“Aconchego...”
Deixei-te penetrar meu coração
Onde ninguém conhece, de fato.
Imponderável posse de persuasão
Neste olhar incisivo e abstrato
O olhar falante, me desvendou.
E em silencio, entendeu meu apelo.
No aconchego do peito oferecido
Brincava com os fios do meu cabelo
Imergiu sem pressa ao desconhecido
Onde ninguém jamais freqüentou
Tamanha ternura, sarou o íntimo ferido
Guardou meu sonho, me mimou.
E este carinho sublime e propicio
Hoje é necessidade pra nós, um vício...
Glória Salles
10 maio 2010
17h54min
-Registro na Biblioteca Nacional
-Ministério da Cultura
-E.D.A.