Resigne Insignificância...

Saibas da nulidade de valor

Tua a outrem quão perante; e, ao conceber...

Sejas humilde: aceite ao perceber...

Mesmo que tornes frio e sem calor.

Controle o teu amargor do sentimento...

No fundo de teu mar íntimo, oculte-o...

És tu ser racional: este lado cult’e-o

Culta e racionalmente em pensamento.

Dúbia sandice: o tolo e o parvo amar.

Sublimar a incerteza. E haja certeza:

Afogar-te-ás no oceano de teu mar...

Sign’ficado haverá significância...

Quando em ti não houver mágoa ou tristeza:

Recolher-te-ás em tua insign’ficância.

(Bhrunovsky Lendarious)

Poeta Lendário
Enviado por Poeta Lendário em 27/01/2012
Reeditado em 23/02/2023
Código do texto: T3464134
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