Acasalamento
Acasalamento
Sem vergonha, sem roupa, sem nada
Tendo pouco ou muito, aqui, te sinto
Um tudo, um grito, pele quente e suada
Mais forte, com calma, solta sem cinto
Por cima e aos lados, move-se em remada
Bebemos o mel do maldito néctar de absinto
Agora fundimos, fugimos, pequemos a pegada
Lá dentro, por dentro, escorrendo, sucinto
Sem modos, sem pudor, tua fome me exagera
Faz desta carne tua fartura, és besta fera
Ao vitimado devorado, o grito gutural
Na tua face os restos do banquete descomunal
Tento dormir, mas não posso, tenta-me tua folga
Agora corpos embebidos, tocando ele se empolga.
Lord Brainron