No limiar da dor inóspita...
Meu ego se corrói de tristeza,
Ao enxergar teu corpo, desfeito,
Numa aragem sob estranheza!

É triste estar aturdido à espreita...
Na esperança de recriar rara beleza!
Nas mãos dos ventos; oh doce princesa!
P'ra ascender o teu corpo; ora refeito!

C'mo é cruel viver assim, a sós...
Numa tristura profunda e mordaz,
Dum viver sob clausura, atroz!

Que plasmou... quimeras e depôs,
Nas mãos do tempo... contumaz,
Àquele amor... deveras veloz!



Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 01/02/2012
Reeditado em 01/02/2012
Código do texto: T3474772
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