UMA NOITE DE SAUDADES.soneto-24.

Qual a um pirilampo a voar na escuridão,
Em plena noite vago sem a minha amada,
Embaraçado na saudade que me fere o coração,
Sou simples animalzinho a vagar sem ter parada.

Quando me canso dessa obcecada procura,
À luz brilhante de meus olhos se embaçam,
Em plena noite minh’alma tépida e escura,
Nas simples asas essas saudades embaraçam.

Sei que já dormes distante de minha vida,
Nem imaginas que estou assim querida,
Em plena noite a desejar-te cada instante.

E como simples vagalume noite adentro,
Vôo sem rumo em vague- antes pensamentos,
Exposto ao frio mundo sombrio tão incessante.

Cosme B Araujo.
07/02/2012.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 08/02/2012
Reeditado em 08/02/2012
Código do texto: T3486461
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