Jaz em mim uma hecatombe de mágoas,
          Sendo desmoronada pelo ocaso...
          Estuando deformidade sob descaso,
          Ao deferir golpes dissolvidos sob larvas!

         Que corre largo rio de crueldade...
         Transbordando dissabores e maldade,
         Oh! Quanta ira em teu olhar, macilento!
         Nesse torpor pálido sem movimento!

         Ao submergir nessa tristura violada...
         Defrontando assim, medo e insanidade,
         Eu, que sempre preferi à mediocridade!

         Ora fadado à ardilosa culpa, desazada
         Ao sucumbir às penas da juventude...

         Hecatombe das dores da mocidade!


 
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 17/02/2012
Código do texto: T3504303
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