Pedi a idéia de ser e de rumo...
Não me encontro em parte alguma,
Ao trilhar duma nuvem que esfuma,
Estou sem memória e sem prumo!
Atirei-me as cobras venenosas...
Torturado de medo ao submergir,
Não consigo andejar e prosseguir,
Encharcado no lodo das desovas!
Meu corpo desfalece ao cair,
Nesse labirinto sem fim; do fim...
Sob detritos inumanos, inquisidores!
Senti o peso voraz da morte ao carpir,
Sabendo da minha pequenez, revi assim,
O corpo nas vagas do alivio; eis o meu fim!