Silêncio Molhado

Lágrimas rolam, aflige a poeta,
no silêncio molhado da noite,
pensamentos vêm como vinheta,
e corta a quietude tal açoite.

Densas nuvens encobrem a lua,
no céu a última estrela apaga,
evidencia a realidade crua,
e a criatura nas letras divaga.

Apenas uma chuva de pranto,
lavando a alma com gosto de sal,
e cada gota anuncia meu canto.

Registro no papel a solidão,
a minha tristeza e meu acalanto,
nos madrigais d’um poema imortal.

Fátima Galdino.
Fortaleza-Ceará
21/02/2012
Fatima Galdino
Enviado por Fatima Galdino em 21/02/2012
Código do texto: T3512130
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