Do lado de cá me aprisiono num fado,
Nos laços de fita dos teus queixumes,
Reviro e dou voltas do outro lado,
Não há c'mo fugir dos teus ciúmes!
Encontro-me sob amargura, exilado...
Desta vez, confesso, fiquei desolado,
Estando solitário nesta secura...
Ao passar longas noites em clausura!
Sofrente em Évora, agora recluso...
Num torpor, totalmente confuso...
Ao afastar-me do afer de ser amado!
Oh dor cruel que enxoto e expulso!
Abatendo-me estafermo c'mo intruso,
Dum viver imolado, ora atormentado!