Volúpia entre quatro paredes e loucuras,
Onde a Lua silente, lá do alto vigiava...
Um casal apaixonado que se amava...
Na cama do tempo sob carícias e juras!
Corpos que s'enlaçam no tênue espaço,
Trocas de bocas e línguas no regaço,
Oblação indelével do amor em bardos,
Ao rodopiarem em dulcídios paços!
Que cavalgam nuvens de ansiedade...
Junção de corpos e almas na aragem...
Que s'enamoram e s'entregam em gotas!
Aos segredos da Lua na Saciedade...
Que os transportam em fremente Viagem
Onde só haverá favos de mel sob Liras!