Para uma mãe que perdeu o filho para o mundo das drogas

Não sei como é perder um filho

Porque, filhos, nunca os tive

E só nesta vida sabe, quem vive

Que o mundo é um grande empecilho

Perder para o mundo das drogas

Um rebento que foi gerado

Na barriga, ventre imaculado

É uma infinda dor para quem roga

Para Deus, Nosso Eterno Criador

Sabe o que faz, Ele é nosso regente

E nos prova pela vida, que é dor

Para nós, que não sabemos a vida

Nem quando perdemos um querido ente

Nem a hora da nossa despedida.

Obs: esse soneto é dedicada à minha tia (Dona Graça), cujo filho foi assassinado nesta semana por motivo de drogas, o terrível "crack".

Pedro Ernesto Prosa e Verso
Enviado por Pedro Ernesto Prosa e Verso em 04/03/2012
Código do texto: T3534100
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