Para uma mãe que perdeu o filho para o mundo das drogas
Não sei como é perder um filho
Porque, filhos, nunca os tive
E só nesta vida sabe, quem vive
Que o mundo é um grande empecilho
Perder para o mundo das drogas
Um rebento que foi gerado
Na barriga, ventre imaculado
É uma infinda dor para quem roga
Para Deus, Nosso Eterno Criador
Sabe o que faz, Ele é nosso regente
E nos prova pela vida, que é dor
Para nós, que não sabemos a vida
Nem quando perdemos um querido ente
Nem a hora da nossa despedida.
Obs: esse soneto é dedicada à minha tia (Dona Graça), cujo filho foi assassinado nesta semana por motivo de drogas, o terrível "crack".