sorrir com a boca sedenta
ouvir com a língua nojenta
beber o fel que alimenta
veneno que só violenta.

espumar com a boca raivosa...
derramar com a língua trevosa
lançar o fel em dardo asqueroso
escorrer o líquido letal venenoso.

na rede tecida a sós pelo vento...
ser levado ao léu; reles excremento
jogar o anzol pertinaz de repente...


para o covil duma serpente...
que desliza num pote de barro
ao manchar 'água que escarro.


 
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 11/03/2012
Reeditado em 11/03/2012
Código do texto: T3548976
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.