Dói em mim todo o corpo e n'alma
tudo parece sem valia sem calma...
encontro-me repousada em letargia...
folha morta sob (des) ilusões todo dia!
Sinto-me c'mo um cristal ofuscado...
pela escuridão dos medos naufragando
morro aos poucos sem ao menos saber,
o porquê de tanto sofrer?
Dói em este arrebol de lembranças...
vividos sob desertos d'indiferenças,
miragem e passagem em decrepitude!
Pensando em ter o teu amor...
vivendo por viver num (des) amor...
projeto que adormece em solitude!