Soneto do beija-flor

Quando criança corria e brincava,

Queimado ou vôlei, tanto faz, adorava.

Quando maior, estudei de enlouquecer,

Sonhava grande com o que ia ser.

Quando adolescente eu me apaixonava,

Amores risonhos meu coração almejava.

Já na juventude eu sosseguei.

No trabalho e na rotina, eu me apeguei.

E agora? Cada meu eterno amor?

Pois estressado de solidão

Grita meu coração.

Só me resta olhar pela janela e escrever

E enquanto escrevia, surgia um pequeno beija-flor

Desastrado e alegre distraia a minha amarga dor...

Rascunho de Poeta
Enviado por Rascunho de Poeta em 25/01/2007
Reeditado em 25/01/2007
Código do texto: T357820
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