O Pavilhão Dourado

Portões do Templo escancarados. Entro.

Estou no caos mais uma vez e vejo

Cinzas dum antiqüíssimo desejo

Reverberar em Fênix no seu centro.

Fênix! Aquela mesma, cujo fogo

Ainda vibra fortemente em mim,

Por continuar sendo aquele fim

Que virará poeira logo, logo.

Ainda sinto o Fogo-Fênix em

Minha mania incendiária, dum

Jovem monge que ainda em si retém

A missão de ser Fênix, entronado

Mão da morte e da vida, dois em um,

Sou todo Templo; novo, velho, alado.

Daniel Tomaz Wachowicz
Enviado por Daniel Tomaz Wachowicz em 27/03/2012
Reeditado em 05/08/2012
Código do texto: T3578838
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