SONETO DA ELEGÂNCIA

SONETO DA ELEGÂNCIA

Visto-me da peçonha que me feres

Para dizer-te quão presa é a vida que te geres.

Arrecada bens nada bons ao cérebro altivo

Educa o saber doado com um desprezo imperativo...

Sem saber que esse saber advém de uma força ilustrada

De um impulso de inteligência,...

Consoante com tua existência.

E nessas nosarias insulta a beleza de uma massa estragada.

Tu és o rocambole com um recheio amargo

A tua venustidade é zerê no teu narcisismo

Pó, óleos, fragrâncias, adoçam o teu subjetivismo,...

Que ornam com a agradável vaidade burrical.

Deves com pedagogismo despir teu cérebro da futileza

Busque elegância em bibliotecas, lhe adestrarão com nobreza.

CHICO DE ARRUDA.

CHICO BEZERRA
Enviado por CHICO BEZERRA em 29/03/2012
Código do texto: T3583389
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