SONETO ICEBERG

SONETO ICEBERG

E o ás navegante de mares hipotérmicos desfila tua beleza

Morador dos pólos de um planeta,... Recheio rochoso em lavas.

Sonoplasta de seus desabamentos é a fúria benéfica da natureza

Nos ares poluentes, despe tuas lágrimas tsunami que nos escavas...

E, transeunte alheio à rota saboreia as náuseas do estrangeiro.

Água doce do mar, fonte que nada desde nosso nascimento

É a cama milenar de uma fauna proliferada no isolamento

E o canibal voraz do invasor, caçador vândalo e inospitaleiro.

Até quando estarás altivo?! O nosso mundo é tão destrutivo...

A verdura dessa existência é criminosa por estar sem consciência

E tu serás a cobaia para nossos conhecimentos em experiência.

Degelará o humano, para o implante de uma nova geografia

Engolirá terras, inundarão continentes, mudarão as correntes, seremos teus pacientes

E o superaquecimento, gerará a biologia de órgãos em asfixia.

CHICO DE ARRUDA.

CHICO BEZERRA
Enviado por CHICO BEZERRA em 03/04/2012
Código do texto: T3591247
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