VASO DE ALABASTRO.
soneto- 98.


Infeliz levando vida desregrada,
Pobre mulher sorvia de amarga dor,
Pequena aldeia a si excomungava,
Até os seus causavam-lhe dissabor.

Certo dia pega tudo que possui,
Entra na loja da mais fina especiaria,
Na sua compra um perfume ela inclui,
Pequeno vaso porem de maior valia.

Envergonhada adentra a casa de Simão,
Ali Jesus esquadrinha-lhe o coração,
Ajoelha-se e beija-lhe os pés sem exitar.

Unge-lhe ali com o perfume que levou,
Em lágrimas deixa fluir o seu amor,
E seus cabelos usa-os pra o enxugar.

Cosme B Araujo.
07/04/2012.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 07/04/2012
Reeditado em 07/04/2012
Código do texto: T3599460
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