SONETO A VACINA
SONETO A VACINA
A vacina para este universo,... Está em fase de testes.
O pus eclode da subespécie, combatente do nosso corpo chaguento
O sevandija bípede caminha, neandertal labrego pleno de atitudes cafajestes
E nu de conceitos de benevolência, vicia sua blenorragia sebento...
Somos uma existência surgida do caos, uma teoria,... Sem prática...
Dos restos de uma explosão titânica entre matéria e antimatéria.
Somos a experiência da galáxia, abismos, furunculoses da mãe ciméria
Lar dos infiéis. Vivemos mortos! Hipocondria curada na estrela pática.
Os mundos lembrar-se-ão de nós, os extraterrestres dimensionais terão dó
Quando aqui a vida for vulcanizada nas lavas peçonhentas humanas
Órfãos de gases protetores,... Orbitaremos na aridez de corações doidivanas.
O antídoto virá na reestruturação do bilhostre habitante desse planeta
Que deprecia sua maravilha com sentimentos e ações de desamabilidade...
O bem só floresce do mal extinto. A vacina?! Mortandade.
CHICO DE ARRUDA.