C'o semblante carregado e calejado...
          Arrasto-me p'ra um fosso escurecido...
          Sob ameaças do próprio eu desprotegido...
          Dos meus vinte e poucos anos fementido!

          Chego a temer minha própria imagem
          Enxovalhada pelo nada sob miragem
          Relampejo encravado que s'emoldura...
          Acorrentar-me ao esfume da feiúra!


          Não vicejar mais uma estrela matutina
          Ao sentir-me extenuado na cruel sina...
          Numa desesperança de tirar o fôlego!

          Dum viver lúgubre a passos trôpego!
          Na envergadura insone sob letargia...
          Nos instantes finais; lentamente aluía! 







 

Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 18/04/2012
Reeditado em 18/04/2012
Código do texto: T3619352
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