Uma neblina densa s'esparrama pelo dia...
Opacidade das folhas e árvores s'estendiam
Numa intensidade rastejante que se abria...
Cores linóleos e brancas s'espargiam!
Na umidade nevoenta que reinava...
Numa proporção débil e detentora,
Onde um olhar cerúleo se congelava
Numa visão distorcida, estertora!
Oh paisagem dolorosa que exalava...
No olhar claustrofóbico que chorava...
Ao jorrar cascatas petrificadas!
Num iceberg de lembranças, congeladas...
Na memória dos meus anos, bloqueada...
Sob lampejos d'alma, estacionada!