Uma neblina densa s'esparrama pelo dia...
        Opacidade das folhas e árvores s'estendiam
        Numa intensidade rastejante que se abria...
        Cores linóleos e brancas s'espargiam!

        Na umidade nevoenta que reinava...
        Numa proporção débil e detentora,
        Onde um olhar cerúleo se congelava
        Numa visão distorcida, estertora!


        Oh paisagem dolorosa que exalava...
        No olhar claustrofóbico que chorava...
        Ao jorrar cascatas petrificadas!

        Num iceberg de lembranças, congeladas...
        Na memória dos meus anos, bloqueada...
        Sob lampejos d'alma, estacionada!




Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 18/04/2012
Código do texto: T3619508
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