Ao descanso eterno me preparo...
Arrematando tudo que escarro...
Dum viver trucidado no rancor...
Envolto numa máscara de horror!

Sendo levado pela correnteza...
Numa enxurrada de incerteza...
Comendo rato morto sob detrito...
Exorando pavor e mais um grito!

Ao dividir meus últimos momentos...
Reprisando intempéries proscritos;
Deambulantes sob chagas - Viva...

Imolado sob petardo que turva...
Onde o corpo s'exauriu sem vida...
Amortalhado à tristura costurada!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 23/04/2012
Código do texto: T3628697
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