Dèja Vu

Olho distraída rosto desconhecido

sensação estranha apossa o meu ser

paisagens ilusórias de um tempo ido

o desvelo insano impotente a nascer

Sorriso singelo e frágil que me abate

me faz pequenina colo seguro a querer

tristeza infinita na mente me invade

e a vontade imensurável diáfano poder

Domina o coração inundando uma saudade

de algo etéreo que não consigo explicar

Talvez um despertar isento de maldade

Ou a existência cíclica da vida samsara

entender a realidade última do nirvana

oportunidade insólita única bela e rara