Era uma orquídea enigmática...
A exalar o seu aroma necrofágico,
Atraindo à presa ao seu sarcófago,
Serpenteando c'mo um corsário de fogo!
Seu olor trópico inebriava insetos e besouros
Sua carne podre atraía-os numa sutra,
Levando o pólen de uma planta à outra...
Alimentando-se da carniça ficavam presos!
Era uma flor cadáver, exótica, e bela...
Com três pétalas e três sépalas,
Folhas alongas com nervuras paralelas!
Era multicolorida, gigante, numa tela...
Pincelada levemente feito aquarela...
Lascívia à sua mágica por ser tão bela!...