Saudades de Ti
Quando rasgar-se o céu noturno
E gastar-me o peito sequioso,
Andarei contigo sob o sol soturno
Beijando o teu olhar melodioso
Bem que se quis contigo um dia
Despojar-me da ganância afetiva
Unir-te em inebriante sinfonia
E manter a tua alma ainda viva!
Mas a lua que a visão me embaça
Com a luz que volátil evapora
Tua imagem na ilusão sequer passa
Da vida partiu e foi-se embora
Porém meu espírito ainda sorri
Quantas saudades tenho de ti!