Ser feio é minha lúgubre sina...
O bom é que ninguém me azucrina
Durmo cedo e não faço nada...
Sobrevivo numa dor desgraçada!
Não sou atraente nem gostoso
Corpo franzino e bafo horroroso,
Sou esquisito e fáquir da feira...
Pois, não possuo eira nem beira!
C'mo vento e bebo poeira na estrada
Subverto-me dos meus pecados...
Nas bordas das noites invernadas!
Sou uma assombração do nada
Uma remota proposta dos lesados
Que vivem solitários nas calçadas!