nas ranhuras do passado...
cicatrizes foram dobradas,
pregas foram incrustadas,
na minha tez arroxeada!
a revelar a dor incomensurada...
no tumbal estradar que se alarga
ao incrustar a fuligem apagada...
nojenta - deste ser que aziaga!
foram tantas penúrias fruindo...
na indigesta sociedade que rumino;
na saliva amarga dos meus pecados!
numa luta inglória sob fogo cruzado...
ser cadáver - era o meu futuro destino;
molambo deambulante sob dardos!