Soneto da canção negada

Quisera eu, um mero trovador oferecer,

Na calmaria de seu olhar,

Finquei meu coração pra ti amar,

Simples melodia cantada para te ver.

Seus negros cabelos a corromper,

Meu amor. Negado... Em seu olhar,

Com um triste adeus a me abraçar,

Solidão... Você de mim a correr.

Atrás de uma árvore, eu me escondo.

Queria eu voltar a cantar,

Mas a solidão destruiu um belo conto:

De te amar como ninguém amará,

De te tocar como ninguém tocará,

Ainda sim continuo... A te esperar...

Rascunho de Poeta
Enviado por Rascunho de Poeta em 03/02/2007
Reeditado em 03/02/2007
Código do texto: T368200
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