A poesia que me cala III
Se me perguntam o que vai n'alma
A razão dessa aparência me acalma
Da indiferença que invade a mente
Que entorpecida, silencia somente
Entre alegria do retorno,a incerteza
Emerge aos poucos esvae a tristeza
Ser e ter apenas passado apaixonante
Lembranças fugazes de um ser mutante
Os melhores aços são forjados pelo fogo
No palco da vida faz da emoção eterno jogo
Em que não há perdedores nem vencedores
Alheia aos sentimentos que calam a poesia
este vazio e a saudade em plena harmonia
Ilusão nem sempre passageira,mistério final