Cefaléia matinal
Tal verme me corrói
Este miolo já se mói
Meu eu já não vive
Só rasteja, sobrevive
Dor maldita me destrói
Não passa, te condói
Minha face te cative
No pranto cego se revive
Causa teu ódio repentino
Meu ferimento vespertino
Calo-me por seres inquieta
Por seres esta chaga aberta
Sei que sou pouco da razão
Sou pobre fado, solidão.
Lord Brainron