Cefaléia matinal

Tal verme me corrói

Este miolo já se mói

Meu eu já não vive

Só rasteja, sobrevive

Dor maldita me destrói

Não passa, te condói

Minha face te cative

No pranto cego se revive

Causa teu ódio repentino

Meu ferimento vespertino

Calo-me por seres inquieta

Por seres esta chaga aberta

Sei que sou pouco da razão

Sou pobre fado, solidão.

Lord Brainron

lordbyron
Enviado por lordbyron em 24/05/2012
Código do texto: T3685027
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.