Nos báratros escuros escoa
uma força hostil que ressoa...
ao som dos guetos sob heresia,
ao ferir, ardilmente, à revelia!
Exarando dor que ecoa...
o hino crasso que se ouve à toa...
nas falanges rubras sobre rebeldia,
excurrentes líquidos sob histeria!
Que pululma pelas frias urbes...
na concupiscência anáfora e reles,
destes seres que rastejam odientos!
Gotejando miasmas e sofrimentos...
num cálice, de prata, borbulhante,
veneno fetal, expurgado, da bacante!