Mais um dia tétrico que estampa...
Ao contemplar, funéreo, a tua campa
Tu, que jazias, inerte e silente;
E eu, triste confidente!
Não vejo mais o sol dourado...
Vivo numa sombra chamuscada
Depois da tua partida...
Agora, sou espectro, consumido!
Ao rastejar nesse cemitério chinfrim
Cambaleante, ébrio, em rechaça;
Adormecido neste sepulcro de traça!
E tu, oh ingrata, partiste, sem mim...
Ora sorri da minha desgraça;
Vê-me sofrendo! Nem me dá um abraço!