Passa um cortejo rumo à sepultura
Onde o corpo jazia sem ventura...
Numa palidez horrenda sem beleza;
Ao despedir-se do corpo com tristeza!
Abre-se uma cova; sete palmos de fundura
P'ra repousar este ser sem compostura...
Ao pernoitar no agulheiro dos sábios na vileza;
Assanhando o prazer da carne numa pobreza!
Quão infeliz vivi sem o teu amor. Oh, Gertrudes!
Corria de botequim a botequim, réfem, de Ti...
Numa tristura, inglória; ébrio, por fim!
Ora, assistindo este funeral sob decrepitudes!
Eu, que tanto, deambulei, ao suspirar, por Ti...
Ao repousar, queixoso, os restos mortais, de mim!