Ressoneto de Ouro

Ressoa dissonante o coração

Escorre pelo pulso de escritor

Sem prosa, seu ofício é sã missão

Sisudas ressonâncias, seu sabor.

O ourives, os seus fogos purificam

Nas vértebras se fundem amizades

E em toscos-limitados seres ficam

Tolhidos seu ensinos mais saudades.

O santo e ilimitado Deus reflete

Desenhos dos lampejos de S'a graça

O orvalho da manhã guardado em taças.

Um viço transpirando chega aos sete

Resíduos das maças e uvas passas...

Ó ouros quinquenários, pratas faças.

//Ao caro missionário Andrei em seu quinquagésimo texto da série ressonâncias.

Edmond Conrado de Albuquerque
Enviado por Edmond Conrado de Albuquerque em 31/05/2012
Código do texto: T3698575
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