Só (rio) tênue ao fim desta tarde silente
          Numa risada sonora e larga, fremente
          E, sentir, o último crepúsculo, ao cingir...
          Na tela da vida madrasta; o meu déjà vu!

          Sinto o corpo, fenecer, murmurejaste...
          Minh'lma s'esmaecendo no horizonte...
          Sob eflúvios das frias ondas ao partir...
          S'espraiando gentil, ao me abduzir!

          Chego a incrustar raízes fora de mim...
          Na tela branca e preta - simples assim;
          Pincelando, imagens vis, ao mergulhar!

          No Rio largo... Ao fim da tarde...
          Intemerata, sensação, que m'invade;
          Inexorável, sem volta, ao mitigar!










 
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 02/06/2012
Reeditado em 10/06/2012
Código do texto: T3701405
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