Douda e gentil em meus braços
Ardor e frescor de gengibre,
Nas frias noites em frente à lareira;
Do nosso chalé de amor que se abre!
Ao ouvir o canto da noite seresteira...
Em notas refulgentes e forasteira,
No dedilhar da flor que se abre...
Lânguida, nesse chão, que se lavre...
Pouco a pouco os teus sentidos...
De musa láurea dos meus versos;
Diva primeira dos meus impérios!
Dest'arte encastelada sob devaneios...
Na inviolável e indelével certeza...
Que, somente tu, és minha princesa!