Por algum tempo fostes a minha razão de viver
Deambulo insigne, solitário, na penúria...
Vós que me jogastes na luxúria - Oh Gertrúria!
Ora, esmaeço aturdido, sofrível, sem saber!
Qual o sentido da vida sem à fúria
Dos teus abraços e lascívio poder;
Ao fazer parte da minha história...
C'mo sobreviver ao teu não-querer?!
De santa bruta que nega sentir...
Os afagos dos meus castelos...
Que se abrem voraz ao teu chamado!
De fêmea astuta que reluta se abrir...
Nos incensados momentos sob prelos;
De corpos e almas retratados neste fado!