O Aceno
Os mesmos braços que abraçam na chegada,
São os que acenam as mãos na despedida.
Os mesmos lábios que beijavam e selavam a nova vida,
São os mesmos que disseram: Adeus! Fica bem! Parece até piada...
Quando crer ou quando desconfiar?
Será que ainda vale a pena se entregar sem medida?
Como investir como se o bilhete fosse apenas de ida?
Só quem sofre com a despedida sabe o preço de perder ao apostar.
A lição que nos ensina a convivência
Faz-nos crescer em meio a inconveniências.
O que fica? Não importa, quando é inevitável uma ferida.
O mais importante é nunca desistir
E saber que haverá sempre uma força a nos impulsiona a insistir.
Mesmo que isto implique um novo erro. É melhor que dar a vida por falida.