O Aceno

Os mesmos braços que abraçam na chegada,

São os que acenam as mãos na despedida.

Os mesmos lábios que beijavam e selavam a nova vida,

São os mesmos que disseram: Adeus! Fica bem! Parece até piada...

Quando crer ou quando desconfiar?

Será que ainda vale a pena se entregar sem medida?

Como investir como se o bilhete fosse apenas de ida?

Só quem sofre com a despedida sabe o preço de perder ao apostar.

A lição que nos ensina a convivência

Faz-nos crescer em meio a inconveniências.

O que fica? Não importa, quando é inevitável uma ferida.

O mais importante é nunca desistir

E saber que haverá sempre uma força a nos impulsiona a insistir.

Mesmo que isto implique um novo erro. É melhor que dar a vida por falida.

Lael Santos
Enviado por Lael Santos em 02/06/2012
Reeditado em 20/04/2015
Código do texto: T3702090
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