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F E R M E N T O [CCCXXXVI]




Há momentos cantantes pra sorrir,
há instantes da festa e do tormento,
mas amores se esteiam no cimento
das pilastras concretas do porvir.

Já tardio te amo?... Assim eu tento.
Nos hiatos plasmados num sentir,
mais te quero e jamais eu vou fingir,
pois te amo demais: tu és fermento.

Dos sucintos instantes de nós dois,
só me ampliam saudades, no depois;
mesmo assim, musicadas notas boas.

Vamos, pois, acertar alguns arranjos?
Se te amo, o teu ego e teus arcanjos,
oh, me deem de ouvir as minhas loas.


Fort., 09/06/2012.
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 09/06/2012
Reeditado em 09/06/2012
Código do texto: T3715097
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