Ver-te a repousar nesta lápide fria...
Campa suntuosa em mármore carrara;
Ter a certeza da morte que escancara...
Lepidamente, levando-a! Quanto eu sofria!
Senti languente na epiderme que doía...
Toda paixão que naquela hora partia...
Ter a certeza, que insone dormitara...
E longe da minha casta perecera!
Nos braços frios da Morte que a recebia...
C'm toda pompa e cortesia, enlaçados;
Vê-la jazer, palidamente, sem alegria!
Oh! como dói n'alma saber que um dia!...
Fomos felizes! e à revelia condenados!
A vivermos separados, em nostalgia...