Ver-te a repousar nesta lápide fria...
Campa suntuosa em mármore carrara;
Ter a certeza da morte que escancara...
Lepidamente, levando-a! Quanto eu sofria!

Senti languente na epiderme que doía...
Toda paixão que naquela hora partia...
Ter a certeza,  que insone dormitara...
E longe da minha casta  perecera!

Nos braços frios  da Morte que a recebia...
C'm toda pompa e cortesia, enlaçados;
Vê-la jazer, palidamente, sem alegria!

Oh! como dói n'alma saber que um dia!...
Fomos felizes!  e à revelia condenados!
A vivermos separados, em nostalgia...






Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 11/06/2012
Reeditado em 12/06/2012
Código do texto: T3717451
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