Flor champanhe de pétalas lânguidas...
      Sem viço, esvoaçam, tão enfraquecidas
      Esmaecida, sem dó, nem compaixão...
      Exalando perfume na desfolhação!

      Num torpor lânguido sob querelas
      Vendo-a, petrificada, neste chão...
      Na opacidade duma flux refletida;
      Ao pintares, àquela tela, no Jordão!

      Num céu de aquarela, escarlate...
      Tom a tom, ao se revelar, sombrio
      Nuances extenuadas, se abrindo!

      Num aspecto tétrico e languente...
      Aos poucos, encarcerada, no estio;
      Textura orvalhada, despetalando!






Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 11/06/2012
Código do texto: T3717467
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