Ao lado dos restos ossuários
          Repousam seres obituários...
          Corpos estendidos numa fornalha
          Ao serem incinerados feito palha!

Arrancados cruelmente sem escolhas
P'ra os báratros profundos Mortuários;
Legados a não mais ouvirem o Estradivárius,
Que ressovam vibráteis em meio às fagulhas!

          Ei-los inertes nesta incapacidade...
          Absorvidos e tragados pela erraticidade...
          Que os esperavam incólumes em azorrague!

Ao elevarem-se indeléveis no expurgo sangue
Esparramando-os sob a seiva moribunda...
Dest'arte necrosada e perecível que circunda!







Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 17/06/2012
Código do texto: T3729383
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