COCAÍNA
COCAÍNA
Acabrunha-me ver àquela menina-moça de magno talhe
E que futuros lhe fulgem a um leque de realeza de vida
Se engalanar nos seus tormentos psíquicos e,... Ser subtraída
Amortecer-se, no caustico veneno que clama seu entralhe,...
Que te transforma consumidora faminta da carreira réptil.
Tua carne vomita tuas carnes e pelo nariz, esvai o coalho débil
As mandíbulas estrangulam a língua nos dentes em bruxismo
E o abdômen é o covil da serpente que baila pelo seu organismo.
Há um redemoinho de ilusões que aborta e anoja tua sensatez
Fustiga-te um bicho exótico que canibaliza tua realidade vítrea.
Oh! Psicogênese de um cérebro primitivo revele tua aura nívea
Interrompa esse árdegos de inópia dessas células juvenis e incauto
Não deixe que a pureza dessa brancura seja a cal desse mundo lauto!
Os artificies do mal residem em modismo, nas baladas da estupidez.
CHICO DE ARRUDA.