COCAÍNA

COCAÍNA

Acabrunha-me ver àquela menina-moça de magno talhe

E que futuros lhe fulgem a um leque de realeza de vida

Se engalanar nos seus tormentos psíquicos e,... Ser subtraída

Amortecer-se, no caustico veneno que clama seu entralhe,...

Que te transforma consumidora faminta da carreira réptil.

Tua carne vomita tuas carnes e pelo nariz, esvai o coalho débil

As mandíbulas estrangulam a língua nos dentes em bruxismo

E o abdômen é o covil da serpente que baila pelo seu organismo.

Há um redemoinho de ilusões que aborta e anoja tua sensatez

Fustiga-te um bicho exótico que canibaliza tua realidade vítrea.

Oh! Psicogênese de um cérebro primitivo revele tua aura nívea

Interrompa esse árdegos de inópia dessas células juvenis e incauto

Não deixe que a pureza dessa brancura seja a cal desse mundo lauto!

Os artificies do mal residem em modismo, nas baladas da estupidez.

CHICO DE ARRUDA.

CHICO BEZERRA
Enviado por CHICO BEZERRA em 28/06/2012
Reeditado em 21/07/2012
Código do texto: T3750169
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