Foge o silêncio dentro de mim
Ao desnudar esta dor sem fim
Que me afoga em lampejos...
No trepidar dos meus desejos!
Foge a quietude dum ser Serafim
Que brinca comigo e voeja por fim
Nos desertos d'alma enclausurada
Ao escutar o tilintar da passarada!
Desvirginando num breve canto
Ao jazer-me emudecida sob pranto...
Desaguando insólita de tanto penar!
Entristecida na janela - ora estéril
Ao exalar a fragrância juvenil...
Sofrente e hostil de tanto amar!
Ao desnudar esta dor sem fim
Que me afoga em lampejos...
No trepidar dos meus desejos!
Foge a quietude dum ser Serafim
Que brinca comigo e voeja por fim
Nos desertos d'alma enclausurada
Ao escutar o tilintar da passarada!
Desvirginando num breve canto
Ao jazer-me emudecida sob pranto...
Desaguando insólita de tanto penar!
Entristecida na janela - ora estéril
Ao exalar a fragrância juvenil...
Sofrente e hostil de tanto amar!