As pétalas se abrem vermelhuças
Na tez duma rosa alvinitente...
Assombreando esta manhã refulgente;
Nos braços das nuvens escuras e esparsas!
C’m olor almiscarado e entorpecente...
Num céu sidéreo nos verdes vales
Da aurora escarpa sob-rompante...
No vulto etéreo plasmado sem cores!
E, na quietude do silêncio de outono...
Vejo-a descendo despetalada num abandono,
Ao ser arrancada dos seus talos de repente!
Ora desfolhada num fino e tênue traço,
De giz de cera que aluiu no ocaso e asco...
Na fúria louca do teu abraço de Serpente!