Meu amor, que de longe imaginado

Meu amor, que de longe imaginado

Pensava existir somente em estrela

Distante, outrora só em meu fado

Acendeu em mim, da esperança, a centelha.

Emaranhei desejo não gozado

Em gotas de orvalho na lapela

Nunca havia deste mel experimentado

Sinto-me agora tinta em sua tela.

Controlava, o pecado, meus conceitos

E você, meu amor, os olhou se quer

Com carinho ignorou meus defeitos

E com amor selou uma mulher

Que jamais sonhara tais deleitos

Que docemente em minha vida se fez mister.

Obs.: Este soneto é fragmento do Livro Devaneios em Prosa. Construído pela personagem Siné ao seu amado Maxi no conto: Sinestética - um amor em um momento.

marcio j de lima
Enviado por marcio j de lima em 01/07/2012
Código do texto: T3754719
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