Fé Insistente

Quando os dissabores são uma constante

E já respiras nos ares comprimidos da demência

Despido está, de tudo que fora aparência.

Afastado está, de tudo que julgas importante.

Já não choras... Lágrimas distantes

O coração baldio de eloqüência

Dividido em pedaços da divergência

Esmiuçado pelo existir recalcitrante

Em que se apegar numa fé insistente

Limiar entre o se expor ou ficar no conforto

Entre lutar ou aceitar está morto

Esperanças no teu olhar resistente

Que na bravura que encardia

Acredita em melhores dias.

Henrique Rodrigues Soares – O que é a Verdade?