Ainda velho hei de te amar muito...
Na exalação das flores sepulcrais de luto;
Ainda velho hei de sorver o teu fruto...
Na sementeira boa e fértil do infinito!
Porém, o tempo passou num circuito...
Fechado ou selado de forma fortuita...
Ainda velho hei de esperar o teu vulto...
Ao velejar ideias; e na memória sob grito!
São nítidas as flores e pétalas que murcharam
Nos jardins do éden, incólumes, pereceram...
No exalar do pólen venal que regurgitas!
No paço dos amantes, quando mordaz, rechaças
E, nas palavras torpes, sempre enfermiças...
Nestes motes praquejosos-os insone, que fulminas!