"DIGA-ME..."

Solidão, eterna, amiga e amante

Solene presença que habita minha tenda

Porque já não és, tão doce, como antes?

Ah! Solidão! Porque és tão ciumenta?

Por mais que me aventure em outros braços

Meu destino é único – tu sabes –

Hei sempre de voltar ao vosso abraço

Estaremos, novamente, juntos, cedo ou tarde

Porque, então, me tratas desta forma?

Porque me recebes com tamanha amargura?

O que faço, eu, para ter o teu carinho de volta?

Ah! Solidão! Não seja, comigo, tão dura

Eu a recebo... abro para ti minhas portas

Diga-me, como ter de volta a tua doçura?

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PoesianaMesa
Enviado por PoesianaMesa em 13/07/2012
Código do texto: T3775445
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