"DIGA-ME..."
Solidão, eterna, amiga e amante
Solene presença que habita minha tenda
Porque já não és, tão doce, como antes?
Ah! Solidão! Porque és tão ciumenta?
Por mais que me aventure em outros braços
Meu destino é único – tu sabes –
Hei sempre de voltar ao vosso abraço
Estaremos, novamente, juntos, cedo ou tarde
Porque, então, me tratas desta forma?
Porque me recebes com tamanha amargura?
O que faço, eu, para ter o teu carinho de volta?
Ah! Solidão! Não seja, comigo, tão dura
Eu a recebo... abro para ti minhas portas
Diga-me, como ter de volta a tua doçura?
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