Tua Morte

Velei tua alma no precipício

Quando doida foi-se voar,

Na dor pranteio todo início

Da saudade de meu sonhar

Quem me dera se todo viço

Da tua jovem e pura palidez

Expande teu rosto mortiço

E amortalha esta tua lividez

Mas o pássaro que pousa,

Em teu umbral da janela

Na sua fronte só repousa

Luzindo a sombra da vela

Mas que triste fora a sorte

De velar tua alma na morte!

opoetakurita
Enviado por opoetakurita em 28/07/2012
Código do texto: T3802150
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