Tua Morte
Velei tua alma no precipício
Quando doida foi-se voar,
Na dor pranteio todo início
Da saudade de meu sonhar
Quem me dera se todo viço
Da tua jovem e pura palidez
Expande teu rosto mortiço
E amortalha esta tua lividez
Mas o pássaro que pousa,
Em teu umbral da janela
Na sua fronte só repousa
Luzindo a sombra da vela
Mas que triste fora a sorte
De velar tua alma na morte!